• Filmes
  • Poemas e Crônicas
  • Livros
    • Category
    • Category
    • Category
Tecnologia do Blogger.
facebook twitter instagram pinterest bloglovin Email

Mundo das coisas, pessoas, palavras e imagens


O Ditador (The Dictador)


EUA, 2012. De Larry Charles. Com Sacha Baron Cohen, Ben Kingsley e Anna Faris. Ditador de fictício país árabe tem sósia colocado em seu lugar durante conferência da ONU.


Aladeen (criado por Sacha Baron Cohen), ditador do fictício país árabe Wadiya, é uma mistura de vários ditadores e presidentes de países árabes verdadeiros. Ele é a combinação de Saddan Hussein (Iraque), Muammar Kadafi (Líbia), Ahmadinejad (Irã) e Bashar Al-Assad (Síria), dentre outros. Seu país é rico em petróleo, mas ele explora o povo, manda matar quem discorde dele e quer enriquecer urânio com fins pacíficos. Sua marca registrada é sua barba enorme... Quando vai à ONU para uma conferência, sofre um golpe: tem sua barba característica cortada e um sósia é posto em seu lugar.

Sem o poder, Aladeen é mais um em meio à multidão de Nova Iorque.

Não pude deixar de notar em “O Ditador” ecos com “O Grande Ditador” (1940), de Charles Chaplin. Os dois são incomparáveis, em termos de qualidade – a favor de Chaplin é claro. Mas um lembra o outro.

Do mesmo modo Charles Chaplin concebeu, 70 anos antes, seu ditador Adenoid Hynkel, uma sátira a Hitler, que nessa época assustava o mundo com sua máquina de guerra. Mas o ditador, sem suas vestes, não passava de um imbecil na multidão, possível vítima de seu próprio regime. Chaplin, gênio do cinema, riu de um ditador de verdade, que levava a Europa à Segunda Guerra Mundial.

Chaplin deu um tom claramente político e anti-guerra ao seu filme, quando colocou na mesma história o doce Carlitos e o pior dos ditadores. Você ri muito no filme de Chaplin; também rirá no filme do Larry Charles. Só que o nível é outro. Sacha Baron Cohen é ótimo ator e criou dois grandes personagens antes do ditador: o cazaque Borat e o homossexual Brünu. Só que seu humor é do tipo baixo calão, tendo, pra  você ter uma idéia, em seus três filmes, mostrado a genitália de seus personagens...

Sacha Baron Cohen ri principalmente do politicamente correto – cuja uma das principais vertentes é enaltecer “o outro” (seja uma outra pessoa, uma outra cultura, uma minoria). Esculhamba com gays, negros, árabes, feministas, judeus, cazaques, mas, quando faz isso, mira na verdade os norte-americanos e sua “cultura superior”, esteja ela na valorização da liberdade, da libido, da diversidade e da democracia. Hits americanos são cantados em árabe. Quem mais diria aos americanos que seu presidente Bush deve “ganhar a guerra contra Saddan e depois beber o sangue de todos os infiéis iraquianos” (Borat)? Ou que é ótimo ser um pai gay, depois de adotar seu filho na África, trocando a criança por um i-pad (Brunü)? Seu humor é mordaz quando vê a América aos olhos de alguém de fora que quer compreendê-la, para ser aceito pelos próprios norte-americanos.

Pudesse “O Ditador” ser mais trabalhado e coeso, teríamos um filme melhor. O roteiro prioriza produzir piadas a contar uma história sarcástica. Além do mais, tudo se passa muito rápido; às vezes nem dá tempo aproveitar uma cena engraçada que logo vem outra, nem te deixando terminar de saborear a anterior. Sacha Baron Cohen é engraçado e talentoso, mas não foi com “O Ditador” que voltou ao nível de “Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América”, seu primeiro grande sucesso, de 2006.


Cotação: êê (bom)


Assistido em 26 de agosto de 2012.

Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

O Vingador do Futuro (Total Recall)

EUA / Canadá, 2012. De Len Wiseman. Com Colin Farrel e Kate Beckinsale. No futuro, operário descobre que sua memória foi apagada e implantada outra em seu lugar. 121 min.


Filme não vale a pena


22 anos depois surge nova versão de “O Vingador do Futuro”, filme originalmente dirigido pelo holandês Paul Verhoeven em 1990, contando, no elenco, com Arnold Schwarzenegger e Sharon Stone.

Trata-se de uma releitura do original. O roteiro das versões tem muitas diferenças. No primeiro, o agente secreto que teve sua memória apagada (Arnold Schwarzenegger) e outra implantada em seu lugar orbitava entre a Terra e Marte – que fora colonizado por humanos mutantes de segunda categoria, agora ameaçados pela retirada do oxigênio do planeta por um vilão.

No filme de Len Wiseman (Anjos da Noite), o papel que fora de Schwarzenegger coube a Colin Farrel. Num futuro em que grande parte da Terra tornou-se inabitável por conta de uma guerra química (?), o planeta se divide entre a Federação Unida da Bretanha (mais ou menos a atual Grã-Bretanha) e a Colônia (mais ou menos a Austrália). Na Colônia moram os humanos de baixo status social, muitos dos quais trabalham na Bretanha. A distância de milhares de quilômetros é percorrida em poucos minutos, por uma espécie de metrô. Dylan Quaid (Colin Farrel) é um desses renegados que trabalha numa linha de montagem de robôs-policiais e todo dia faz o caminho de casa à fábrica pelo túnel. Dylan tem uma bela e dedicada esposa, mas possui pesadelos recorrentes, nos quais se vê perseguido por policiais enquanto tenta escapar deles junto com uma mulher. Quando resolve implantar no cérebro lembranças fictícias na empresa Recall, passa a ser perseguido de verdade.

A relação entre a pátria-mãe e a colônia, porém, está estremecida, pois grupos terroristas da colônia reivindicam tratamento igualitário entre moradores das duas regiões.

Assim, o contexto das versões é diferente – por isso utilizei o termo “releitura”. Tal palavra, porém, traz idéia de algo novo, diferente e vanguardista. Não é o caso aqui.

O novo “Vingador...” peca pela falta de ousadia, pelos furos do roteiro e pela mão pesada da direção. A história do policial que resolve mudar de lado e passa a proteger quem deveria combater é batida. Apesar do contexto diferente da versão anterior, seu visual futurístico não é novo. Vi nele toques do clássico “Blade Runner” (1982) e do recente “Padre” (2011). Pega ainda muito emprestado de “Star Wars Episódio II – O Ataque dos Clones” (2002). Essa mistura resultou num visual de computação gráfica por vezes grosseiro.

As cenas de ação são longas e comuns, privilegiando efeitos especiais e correrias desnecessárias. Quase não se vê sangue, evidenciando preocupação com a censura.

Cenas primorosas do original foram deixadas de lado, como a da mulher cuja cabeça anuncia uma granada. Outras, como a célebre mulher mutante de três peitos, aqui soaram forçadas. A infantilidade da nova versão não combina com ousadias como essas.

Paul Verhoeven ousou em seus filmes de ficção científica. Além de “Vingador...”, são dele “Robocop” (1987) e “Tropas Estrelares” (1997), além do menos bem sucedido “O Homem sem Sombra” (2000).

Surge então a pergunta: por que refazer um clássico recente da ficção científica? Milhões de dólares e muita energia foram gastos numa produção cheia de clichês e pouco atrativa. Características que o filme de Paul Verhoeven não possui.


Cotação: Ä (ruim)


Assistido em 20 de agosto de 2012
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas (Terminator 3: The Rise of the Machines)


EUA, 2003. De Jonathan Mostow. Com Arnold Schwarzenegger, Nick Sthal e Claire Danes. Um novo exterminador vem do futuro para matar John Connor. O modelo antigo também, para protegê-lo.


Terminator  é um daqueles filmes de toda uma geração, inclusive da minha. O primeiro, de 1984, é uma ficção científica mas também é um filme de terror. Ele é assustador e violento, até para os padrões de hoje. O exterminador cyborgue interpretador por Arnold Schwarzenegger o lançou de vez ao primeiro escalão de Hollywood e é um ícone de sua carreira junto com Conan – O Bárbaro (1982). Que menino nunca brincou de espada dizendo que era o Conan? E, ainda, que nunca brincou com bonequinhos, enfrentando um robô do mal vindo do futuro e quase invencível, vestindo jaqueta preta e óculos escuros?

Foi James Cameron, de Titanic, quem dirigiu O Exterminador do Futuro e O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final. Foram esses dois filmes que também o colocaram no primeiro time de diretores dos Estados Unidos. Se o primeiro Terminator é lembrado por ser realmente assustador, o segundo primou pela superprodução, mas numa época em que as superproduções de Hollywood eram muito mais autênticas que as de hoje. Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final foi lançado em 1991, e foi até então o filme mais caro, tendo custado US$ 140 milhões. Tinha um ponto de partida original: no primeiro filme, o exterminador foi enviado para o passado para eliminar a mãe do até então não nascido John Connor, que viria a ser o líder dos humanos numa resistência contra as máquinas que no futuro tomaram o poder; no segundo, um exterminador mais poderoso ainda é mandado para assassinar o já adolescente John Connor, mas do futuro este reprograma o antigo modelo, agora obsoleto, e o manda ao passado desta vez para protegê-lo.

Assim, Schwarzenegger passou de vilão do primeiro filme para herói no segundo; de indestrutível no primeiro, para uma máquina obsoleta. A continuação teve mais sucesso e também é ótima; a maior diferença, além do orçamento, é a violência. T2 é menos violento que seu antecessor, é mais um filme de ação que ficção científica ou terror, mas ainda assim é excelente. O super-exterminador do mal, vivido por Robert Patrick, também assusta, embora não tanto como o de Schwarzenegger no primeiro filme. De qualquer maneira, você continua tendo a mesma sensação dos personagens, de estarem sempre em perigo, sendo seguidos por algo que não desiste nunca.

Mas os dois primeiros filmes não são só do diretor James Cameron e de Arnold Schwarzenegger. São também de Linda Hamilton. Seu papel feminino, de Sarah Connor, mãe de John Connor, líder dos humanos na guerra contra as máquinas, é muito forte e pode ser comparado com o de Sigourney Weaver em Alien – O Oitavo Passageiro (cuja continuação mais tarde seria dirigida por James Cameron, com sucesso). Linda Hamilton sempre defendeu sua personagem com garra e, no primeiro Terminator, é ela o alvo do exterminador.

Nesta segunda continuação só sobrou Arnold Schwarzenegger. Nem James Cameron nem Linda Hamilton participam. Com isso, T3 já sai perdendo, e muito. A direção coube a Jonathan Mostow, que havia estreado com Breakdown – Implacável Perseguição, de 1997, e parece ter definitivamente se incorporado ao esquemão americano com U571 – A Batalha do Atlântico (2000). Ele é competente em dirigir cenas de ação, mas não compreendeu o espírito de Terminator.

Para começar, o roteiro é fraquíssimo. Sua síntese é uma repetição da primeira continuação, só que dessa vez, o super-exterminador que vem do futuro para matar o já adulto John Connor é uma exterminadora (Kristanna Loken, meio fraca). O velho exterminador então volta para proteger John Connor, que ganha a companhia de Kate Brewster (Claire Danes), que, no futuro, será sua companheira na guerra contra as máquinas.

Faltou no roteiro de T3 um grande vilão, já que nos filmes anteriores tínhamos vilões assustadores: no primeiro o exterminador era uma máquina indestrutível sem piedade, programada para cumprir seu objetivo de matar Sarah Connor; no segundo, a sacada estava em termos um duelo de exterminadores, um obsoleto, programado para o bem (proteger John Connor) e outro moderno, programado para o mal (matá-lo); esse do mal também causava frio no estômago quando entrava em cena. Mas essa nova exterminadora não mete medo em ninguém e nem enche a tela. Em parte porque a idéia de “construir o futuro” foi substituída pelo “assim está escrito”, o que é lamentável. Em outras palavras, se antes o nosso destino “somos nós quem fazemos”, agora “somos levados por ele”. Nos dois primeiros filmes, o espectador ficava apreensivo o filme todo, afinal, o exterminador invencível poderia ser detido? Como? Em T3 o espectador quase não passa por essa apreensão.

Em vários momentos o filme atinge a auto-paródia, ele mesmo não se levando muito a sério. Vide quando, no começo, o exterminador de Arnold vai parar num clube das mulheres e é lá que encontra um figurino a caráter; quando ele diz que “a raiva é melhor que o desespero”, pois seu programa comporta noções de psicologia; e quando antes de abrir a porta de um carro todo destruído ela cai. A gente se segura para não rir e Arnold também parece segurar o riso. O “Hasta la vista, baby!” de T2 não era auto-paródia, mas essas coisas são.

A originalidade da primeira sequência transformou-se em cenas de ação de uma truculência inconsequente que lembram as histórias de super-heróis em quadrinhos, nos quais as coisas acontecem sem atentar para a lógica, isto é, para o que aconteceu e virá a ocorrer. Tristes dias esses da doutrina “Bush”, em que os Estados Unidos são o centro do mundo e sua destruição automaticamente importa no caos da civilização. Mais triste ainda sabermos que a resistência de uma sociedade destruída por máquinas virá de uma caverna com um microfone e a bandeira norte-americana ao fundo.


Cotação: ê (regular)


Assistido em 14 de agosto de 2003.
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários

Os Irmãos Grimm (The Grimm Brothers)


EUA/República Tcheca. Direção: Terry Gilliam. Com Matt Damon e Heath Ledger. No final do século XVIII, os dois irmãos escritores se deparam com uma floresta amaldiçoada.


Filme funciona como farsa


Cotação: ê (regular)


Terry Gilliam (de “As Aventuras do Barão de Munchausen” e “Os Doze Macacos”), ex-integrante do Monthy Phyton, ficou famoso por fazer filmes de clima onírico, barroco, meio esquisitões. Sem filmar após muitos anos, tem agora às mãos uma história fantasiosa, cujos protagonistas são ninguém menos que os irmãos Grimm. Só que, de grandes escritores de histórias infantis – Rapunzel e Chapeuzinho Vermelho, por exemplo, são deles – passam a charlatões que, no final do século XVIII, ganham dinheiro resolvendo mistérios sobrenaturais criados por eles mesmos.  Agem igualzinho à Mistérios S/A do Scooby-doo, com a diferença que são os próprios irmãos que forjam suas bruxas e demônios. Uma bruxa está aterrorizando a vila? Não se preocupe, é só chamar os Irmãos Grimm.

Até que o governo de Napoleão Bonaparte descobre suas falcatruas e lhes dá uma missão: em troca de poupar suas vidas, os irmãos devem resolver um mistério numa vila alemã onde as meninas vêm sumindo na floresta amaldiçoada que a margeia. Nessa floresta, entre outras coisas, as árvores  andam, sapos comunicam-se com pessoas e existe uma torre, onde vive uma rainha má. Tudo de verdade.

É visível no filme a influência estética de “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça”, de Tim Burton, e da trilogia “O Senhor dos Anéis”, de Peter Jackson. Assim, o visual não é novidadeiro. Os efeitos especiais são ótimos, mas num filme como esse, povoado por árvores que andam, lobisomens e uma rainha-má-que-só-se-importa-com-sua-beleza, só fazem atrapalhar. Explicam tudo e dessa forma podam do espectador sua capacidade imaginativa. O que é péssimo em se tratando de um filme cuja razão de ser são os sonhos, os ditos “feijões”.

Inúmeras são as referências do filme aos contos de fada. Vão de uma garotinha de chapéu vermelho, perseguida por um lobo na floresta, até célebres frases como “que orelhas grandes você tem, que olhos grandes, que boca grande!”, passando por homenzinhos de biscoito. Tudo isso que acontece nos lugares amaldiçoados e na vila alemã, explica o filme, inspiraram os irmãos Grimm a escreverem seus livros. É aí que o filme mais escorrega e o tom de farsa impera sobre o de fantasia. Furos no roteiro (como o general francês que vai sozinho ao lugar misterioso) e um elenco que não convence tornam “Os Irmãos Grimm” uma espécie de “Van Helsing”, ou em outras palavras, uma farsa. Em “Van Helsing”, o célebre professor criado por Bram Stoker vira um brutamontes caçador de vampiros, lobisomens e todo tipo de aberrações. O espectador se vê então bombardeado por criações literárias modificadas de acordo com a lógica industrial do cinema para, supostamente, agradar ao grande público, causando ora riso, ora ação, ora suspense, etc.  O efeito não é como o atingido por “Branca de Neve – A Verdadeira História”, obra na qual Sigourmey Weaver faz a madrasta má da Branca de Neve, numa versão de fato adulta da clássica história “Branca de Neve e os Sete Anões”.

Dessa forma “Os Irmãos Grimm” não faz pensar nem imaginar. Trata-se de um produto para largo consumo com a pretensa marca autoral de Terry Gilliam, cuja carreira desce ainda mais a ladeira.


Assistido em 21/10/2005.
Share
Tweet
Pin
Share
No comentários
Newer Posts
Older Posts

Sobre mim:

About Me

Um rapaz formado em Direito, estudante de História, que trabalha em banco e escreve livros de RPG".

Follow Us

  • facebook
  • twitter
  • instagram
  • Google+
  • pinterest
  • youtube

Postagens recentes

Facebook

Arquivos do blog

  • dezembro 2017 (3)
  • novembro 2017 (7)
  • outubro 2017 (5)
  • setembro 2017 (3)
  • agosto 2017 (9)
  • julho 2017 (7)
  • junho 2017 (9)
  • maio 2017 (8)
  • abril 2017 (5)
  • fevereiro 2017 (2)
  • janeiro 2017 (2)
  • dezembro 2016 (1)
  • novembro 2016 (2)
  • setembro 2016 (9)
  • agosto 2016 (6)
  • junho 2016 (1)
  • maio 2016 (1)
  • abril 2016 (3)
  • março 2016 (3)
  • fevereiro 2016 (3)
  • janeiro 2016 (2)
  • outubro 2015 (3)
  • setembro 2015 (4)
  • julho 2015 (5)
  • junho 2015 (1)
  • maio 2015 (1)
  • abril 2015 (1)
  • março 2015 (5)
  • fevereiro 2015 (1)
  • janeiro 2015 (4)
  • dezembro 2014 (2)
  • novembro 2014 (2)
  • outubro 2014 (3)
  • setembro 2014 (1)
  • agosto 2014 (1)
  • maio 2014 (1)
  • março 2014 (1)
  • fevereiro 2014 (2)
  • janeiro 2014 (3)
  • novembro 2013 (1)
  • setembro 2013 (1)
  • agosto 2013 (3)
  • julho 2013 (5)
  • junho 2013 (2)
  • abril 2013 (4)
  • março 2013 (1)
  • fevereiro 2013 (2)
  • janeiro 2013 (4)
  • dezembro 2012 (3)
  • novembro 2012 (4)
  • outubro 2012 (4)
  • agosto 2012 (4)
  • julho 2012 (2)
  • junho 2012 (4)
  • maio 2012 (4)
  • abril 2012 (1)
  • março 2012 (2)
  • janeiro 2012 (6)

Created with by ThemeXpose | Distributed by Blogger Templates