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Mundo das coisas, pessoas, palavras e imagens



A Chegada (Arrival). EUA, 2016. De Denis Villeneuve. Com Amy Adams, Jeremy Renner e Forest Whitaker. Famosa lingüista norte-americana é chamada para fazer contato com alienígenas invasores.


— Mermã...
— Oi.
— Tu escutou o ronco daquele senhor perto da gente?
— Se escutei? Eu e metade de quem estava no cinema. Ele roncou quase o filme todo.
— E não é? Nunca vi isso, esse aí estava no sétimo sono. Misericórdia. Mas me explica aqui, quem eram aqueles ETs?
— Eram ETs, ora!
— Sim, eu sei, mas o que eles queriam? Ficavam soltando uma fumacinha e essa fumacinha formava a letra deles.
— Queriam passar uma mensagem pra moça cientista, não lembra? Essa era a escrita deles.
— Lembro sim. Mas e a filha dela que morreu, o que tinha a ver? Toda hora a "piquena" aparecia...
— Tu não prestaste atenção no filme não? Tu estavas na sala, ou estavas dormindo ou o quê?
— Credo, vou já comprar capim pra ti comer aqui na praça de alimentação.
...
— Mermã, gostei do filme não. Ele é muito paradão. São uns ETs que aparecem numas conchas gigantes, e tentam se comunicar com a gente, mas ninguém se entende, por que a linguagem deles é bem diferente da nossa, né? E ainda tem aquele general chinês que quer é guerra contra eles...
As duas amigas se olham. Daí a outra diz:
— Eu também não gostei. Pensei que fosse um filme melhor, quando chamam uma lingüista pra tentar se comunicar com alienígenas tão... tão diferentes do que a gente está acostumado a ver no cinema. No começo gostei, mas depois quase dormia também. Assim, o filme é diferente, é uma ficção científica diferente, mas pra pior. É muito chato.
— É mesmo. Quem sabe no próximo filme a gente tem mais sorte.






Cotação: (ruim)



"A Chegada" trata sobre a dificuldade de comunicação num possível encontro com alienígenas e, por extensão, da dificuldade que nós, humanos, temos de nos comunicar uns com os outros — assim como nação com nação. O problema é que, ao mesmo tempo em que tem essa intenção nobre, desce com mão de chumbo sobre os chineses. Quer dizer, o filme rejeita enxergar o próximo, rejeita compreendê-lo, rotula-o intransigente. Assim, ele se auto-sabota na sua intenção. Se antes a desconfiança dos norte-americanos recaía nos nazistas e nos russos, agora recai sobre os chineses e seu poderio bélico, econômico e populacional. Para o filme, são eles a grande ameaça à paz.

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"Retratos da Vida" (Les Uns Et Les Autres, FRA, 1981) é uma das obras-primas do diretor Claude Lelouch, também bastante conhecido por "Um Homem, Uma Mulher", que ganhou a Palma de Ouro em Cannes em 1966. O filme conta a história de quatro famílias — da França, Estados Unidos, União Soviética e Alemanha — antes e depois da Segunda Guerra Mundial. É um épico grandioso de 181 minutos, mas também um musical, com composições de Michel Legrand e Francis Lai. A todos que apreciem arte, drama e história recomendamos o filme, que funciona como um mosaico de pessoas e vidas.


A cena que colocamos é a final, no início da década de 80, quando conhecidos e estranhos estão reunidos para um show beneficente, ao som do Bolero de Ravel. A versão para a clássica música é até hoje considerada uma das melhores.




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Um rapaz formado em Direito, estudante de História, que trabalha em banco e escreve livros de RPG".

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