Críticas-pílula: Highlander - O Guerreiro Imortal


Highlander – O Guerreiro Imortal (Highlander). EUA/Reino Unido, 1986. De Russell Mulcahy. Com Christopher Lambert, Clancy Brown e Sean Connery.

Década de 80 foi boa – só na música

“Highlander” envelheceu mal e rapidamente. De clássico, cult e criador de toda uma mitologia, o filme lembra hoje mais pela arte visual típica que se fazia nos anos 80. Seus efeitos especiais são fracos, sua cenografia é ruim (vide as pedras que são destruídas por golpes de espada e a reconstituição do século XVI) e as coreografias de luta risíveis quando comparadas com “Matrix” ou “Kill Bill”.
Ademais, a qualidade do filme é prejudicada pela direção pesada de Russell Mulcahy. O diretor viria posteriormente a ter grandes orçamentos em suas mãos, mas não conseguiu transformar nenhum deles em um filme de destaque.
Igualmente, Christopher Lambert não fez boa carreira, de modo que o guerreiro Highlander é até hoje seu maior papel no cinema, incluindo suas continuações, de 1991 e 2000.
Mas a trilha sonora do filme é nota dez. As músicas compostas pelo Queen para o filme estão em outro patamar. De fato, tornaram-se clássicas, como “Who Wants To Live Forever”.


Cotação: êê (bom)

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