Críticas-pílula: Quatro Luas



Quatro Luas (Cuatro Lunas). México, 2014. De Sergio Tovar Velarde. Com Antonio Velázquez, Alejandro de La Madrid, Cesar Ramos, Gustavo Egelhaaf e Alonso Echánove. Quatro histórias paralelas relacionando a homossexualidade com as fases da lua.

A cada história corresponde uma fase da lua: nova, crescente, cheia e minguante.


Na lua nova temos um menino de 10 anos que descobre gostar do primo; na crescente, dois amigos de infância que se reencontram; na cheia, dois homens casados há dez anos em crise de relacionamento; na minguante temos um idoso obcecado por um garoto de programa.
As histórias são bem simples e não são originais. Mas são ternas, seus clichês compensados pela leveza e compreensão com que os personagens são tratados — o que não implica excluir cenas de nudez e sexo.
O filme flui naturalmente, sem levantar bandeiras, sem fazer julgamentos e sem ser gratuito, vulgar (ainda que muitas vezes as situações retratadas sejam desconcertantes). Isso dependerá do olhar, e outra qualidade de "Quatro Luas" é trabalhar muito bem olhar com alteridade, que é você se colocar na situação do outro.
Apesar das histórias terem temática GLS masculinas, "Quatro Luas" é um filme pra todo tipo de público.

Cotação: êêê (ótimo)

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