Crítica de filme: King Cobra (2016)



King Cobra (Idem). EUA, 2016. De Justin Kelly. Com Christian Slater, James Franco, Garret Clayton, Edward Crawford, Alicia Silverstone e Molly Ringwald. Drama/ Policial. 91 min.


Lolito é lançado por produtor (Slater) no mundo pornô gay e faz sucesso, mas logo entra em conflito com ele, que detém os direitos sobre seu personagem. O produtor, Stephen, também conhecido por “King Cobra”, já quarentão com a beleza esvaindo-se, e sentindo uma paixão platônica pelo jovem, “barra” seu ator de usar o nome do personagem em filmes que não sejam de sua produtora. Enquanto isso, há outro produtor pornô (Franco) de olho no garoto e seu personagem de sucesso, com o objetivo de faturar dinheiro a todo custo.

A história gera risos involuntários em várias ocasiões, pois é muito mal roteirizada e dirigida. Exemplo: uma vizinha de Stephen, quando descobre que ele fica com garotos novinhos e ganha dinheiro produzindo filmes pornôs vai à sua casa e diz, revoltada: “pederasta!”. Outros exemplos são os diálogos e a relação entre Joe (Franco) e seu bofe Harlow. Tamanha tosquice torna difícil acreditar que o filme é baseado numa história real.


O elenco é composto por um ator que parece querer explorar papéis ousados (James Franco, que faz um homossexual machão, com direito a cena em que dá o rabo); um ator cujos bons momentos se foram e que hoje assume sem problema sua canastrice (Christian Slater); e por duas atrizes sumidas, Alicia Silverstone e Molly Ringwald.

Cotação:

OBS: O filme não tem nada a ver com serpentes gigantes, como podemos imaginar por seu título e por conta do filme de cobras gigantes homônimo lançado em 1999.

You May Also Like

0 comentários