Críticas-pilula: Guerra Mundial Z


Guerra Mundial Z (World War Z). EUA/Malta, 2013. De Marc Forster. Com Brad Pitt.

O enredo de “Guerra Mundial Z” é bem conhecido: um vírus/bactéria faz com que as pessoas infectadas ataquem as demais, deixando-as agressivas como mortos-vivos, originando uma epidemia em escala mundial. Trata-se, enfim, de mais uma praga zumbi, cujo contágio se dá com a mordida.
Brad Pitt faz o ex-funcionário de alto escalão da ONU que tem esposa e duas filhas para proteger, mas é convocado pela própria Nações Unidas para descobrir pistas sobre o que ocorre e, assim, encontrar uma cura.
O desenvolvimento do filme foge de alguns clichês do gênero e mantém a tensão, sem perder o foco. A direção de Marc Forster (A Última Ceia, O Caçador de Pipas) é segura, passeando bem pelas várias regiões do planeta.
Muito “Guerra...” deve a “Extermínio”, de Danny Boyle. O filme do diretor inglês, de 2002, rompeu com várias tradições do subgênero terror zumbi: se os zumbis de George A. Romero são lentos e, de fato, mortos-vivos, a partir de “Extermínio” tornaram-se rápidos e passaram a ser chamados de infectados.

Assim, “Guerra...” é bom, bem feito, mas nada excepcional. Para quem dele gostar, fica a sugestão: assistir “Extermínio" (28 Days Later), muito mais tenso.


Cotação: êê (bom)

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