Críticas-pílula: Matrix
Matrix (Matrix,
The). EUA, 1999. De Andy e Larry Wachowski. Com Keanu Reeves, Laurence Fishbourne, Carrie-Anne
Moss e Hugo Heaving
“Você
escolhe a pílula azul ou a vermelha?” – pergunta Morpheus a Neo.
Assisti
“Matrix” com quase 15 anos de atraso. Entretanto, creio que esse lapso não
prejudicou minha visão sobre o filme. Eu não teria como dizer, exatamente,
quais seriam minhas considerações sobre ele se o tivesse assistido à época de
seu lançamento. Veria com os mesmos olhos que o vi em 2013? Não há resposta.
Muito
já se falou sobre o filme e em uma coisa concordo: é excelente. Assino embaixo
inclusive com aqueles que o consideram um marco da ficção científica, tal como “Star
Wars” o foi em 1977 e “2001 – Uma Odisséia no Espaço” em 1968.
“Matrix”
levanta muitas questões filosóficas e existencialistas, como as seguintes:
- Em que consiste, de fato, a “Matrix”?
- O mundo em que vivemos é o real, ou trata-se de uma ilusão criada por um supercomputador ou um Deus?
- Mais que isso, o que é preferível: viver numa falsa verdade, ilusória, ainda que feliz, ou conhecer as coisas e vivenciá-las tal como são, por piores que sejam?
Esses
são alguns dos questionamentos que o filme nos faz, e cujas respostas deixa em
aberto, pelo menos antes de suas duas sequências.
Mesmo
filosófico, o filme não abandona a ação, pelo contrário: “Matrix” inaugurou
novas técnicas cinematográficas, logo copiadas. Foi, por exemplo, o primeiro a
girar a câmera enquanto a cena está pausada e a mostrar personagens desviando
de balas em câmera lenta. Isso sem falar nas ótimas coreografias de luta e no
visual estiloso dos personagens. E, claro, dos efeitos especiais, que não
envelheceram.
O
elenco é impecável. Foi o primeiro sucesso de Carrie-Anne Moss e marcou as
carreiras de Keanu Reeves, Laurence Fishbourne e Hugo Weaving, sem esquecermos, ainda, de Joe Pantoliano
Cotação: êêêê (excelente)
Obs.:
O filme é escrito e dirigido pelos irmãos Andy e Larry Wachowski. Comenta-se que
posteriormente Larry fez uma cirurgia de mudança de sexo, passando a assinar
como Lana Wachowski.
0 comentários