Críticas-pílula: Drácula: A História Nunca Contada



Drácula: A História Nunca Contada (Dracula Untold). EUA, 2014. De Gary Shore. Com Luke Evans e Dominic Cooper.


Vlad Tepes (Luke Evans) nasceu na Transilvânia, mas quando menino foi entregue aos turcos otomanos para servir ao Sultão como guerreiro de elite. Depois de ter ganho o alcunha de "O Impalador", por sua crueldade nas batalhas servindo aos turcos, passou a governar a Transilvânia, como vassalo do Sultão. Isto é História.

Drácula - o vampiro - surge a partir de uma criatura amaldiçoada, capaz de derrotar exércitos, que vive numa caverna na Transilvânia, condenada à eternidade à escuridão e a se alimentar de sangue humano. Para acabar com a maldição, deve passá-la a um sucessor - que deve ser valente, mal e disposto a sacrificar-se. O vampiro verá em Vlad um ótimo sucessor. Isto é Ficção.

O contexto histórico em que o vampiro é posto é bacana, mas a idéia não foi bem aproveitada. Existem muitos clichês, como a reafirmação da família pai-esposa-filho, os turcos como causadores de todo o mal, etc., que não ajudam. Tampouco a produção, pobrezinha, ajuda. Aliás, a mistura de histórias de vampiro com outras têm sido uma obsessão de Hollywood, e os resultados pífios, vide "Drácula 2000, "Anjos da Noite", "Van Helsing"... Nesse drácula de agora vi muito de Senhor dos Anéis e 300 de Esparta, mas nada que justifique o subtítulo do filme.


Cotação: ê(regular)

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