Crítica de filme: Interestelar
Interestelar
(Interestellar). EUA,
2014. De: Christopher Nolan. Com
Matthew McConaughey, Anne Hathaway, Jessica Chastain e Michael Cayne. 169 min.
Nessa
ficção científica, a Terra (diga-se, os Estados Unidos) está se tornando um
lugar menos habitável, com tempestades de areias e colheitas cada vez piores.
Até que um grupo de cientistas encontra uma fenda espacial, que leva à outra
galáxia e a possíveis planetas que suportem a vida humana.
"Interestelar"
é uma ficção científica séria, ambiciosa, nos moldes de Prometheus (2012),
Contato (1997), Solaris (1972) e 2001 - Uma Odisséia no Espaço (1968). Todos
têm em comum viagens ao espaço desconhecido, contrastando sua infinitude com a
pequenez do ser humano. O diretor e co-roteirista Christopher Nolan quis - e fez - um filme colossal. Só
que, em vários momentos, errou na dose, por duas razões principais: ora cedeu ao
sentimentalismo, ora "esbugalhou" para o espectador os mistérios
metafísicos do homem e do cosmos.
Em
resumo, ele colocou muita água no feijão, pôs muito glacê no bolo. Mas mesmo
com seus altos e baixos, "Interestelar" é uma obra admirável.
Cotação:
êê (bom)
1 comentários
No que tange a temática do filme, falar do nosso futuro ante um extermínio eminente, Chris Nolan se sai bem, mas explicar o Tesseract da forma que ele fez, me levou as lágrimas, ah ponto também pra Hans Zimmer com uma trilha sonora majestosa quando era pra ser e sutil na medida certa, até já baixei pro meu celular pra ouvir naqueles momentos em que parece que tudo vai se acabar!
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