Crítica de Filme: Fome Animal
Fome
Animal (Braindead). Nova
Zelândia, 1992. De: Peter Jackson. Com Timothy
Balme, Diana Peñalver e Elizabeth Moody. Mãe dominadora é mordida por macaco
raro e se transforma em zumbi.
Peter
Jackson, quem te viu, quem te vê!!!
"Fome
Animal" é o filme com mais sangue e tripas a que já assisti. É o máximo em
termos de splatter e terrir. Quer dizer, não economiza em sangue, vísceras,
furúnculos, comédia fora de hora, non-sense. Enfim, um autêntico filme trash.
Mas um bom filme. Seu ritmo é rápido e a direção criativa de Peter Jackson não
deixam a peteca cair. E os "defeitos especiais" funcionam que é uma beleza.
Peter
Jackson é seu diretor e um dos três roteiristas. Depois de "Fome
Animal", faria "Almas Gêmeas" (1994), com Kate Winslet e
indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original; e "Os espíritos"
(1996), já nos Estados Unidos e com Michael J. Fox no elenco. Daí pularia para
a "Trilogia do Anel" (2001-2003), cuja última saga renderia 11 Oscar,
inclusive Melhor Filme e Melhor Direção - as duas primeiras renderam 6 Oscar.
Entre
"Fome Animal" e "O Senhor dos Anéis" foram menos de 10
anos, e por causa da adaptação da trilogia de Tolkien o prestígio de Peter
Jackson subiu feito um foguete. Ele só não fez foi demonstrar, nos filmes
posteriores, a mesma audácia que teve com este filme trash aqui.
Nada contra. Lembremos o segundo filme
de James Cameron: "Piranhas 2 - Assassinas Voadoras" (1981). Daí
viriam grandes clássicos da ficção científica como "O Exterminador do
Futuro 1 e 2" e "Aliens - O Resgate". Viriam também as duas
maiores bilheterias da história, Titanic (1997) e Avatar (2009), sem contar os
11 Oscar de "Titanic".
Cotação:
êê (bom)
Vejamos aqui o cartaz de um filme
anterior de Peter Jackson, de 1987: Trash - Náusea Total (Bad Taste). Daí você
pensa o que quiser.
0 comentários