Crítica de filme - Damien - A Profecia 2
Damien - A Profecia 2 (Damien:
Omen II). EUA, 1978. De Don Taylor, Mike Hodges. Com William Holden, Lee Grant
e Jonathan Scott-Taylor. 107
min.
Damien, o Anticristo, é agora adolescente
e consciente de seu poder.
O primeiro "A Profecia",
de 1976, como escrevi em outro texto, é um primor. Sua seqüência, feita dois
anos depois, buscou repetir alguns elementos do sucesso: um grande ator no
papel principal e a trilha sonora de Jerry Goldsmith. O papel principal coube agora
a William Holden, ator gabaritado, do mesmo quilate de Gregory Peck — estrela do primeiro filme.
Mas os produtores subestimaram a
importância de um bom roteiro e uma boa direção. Se as coisas não deram certo,
não foi por causa de William Holden, mas do conjunto como um todo. A fórmula da
continuação é a mesma, mas as atuações, o desenvolvimento do roteiro e as cenas
de mortes decaíram bastante. O resultado mais visível para o
espectador são os muitos momentos que, de tão mal desenvolvidos, ficaram ridículos,
aquém da intenção de um "horror sério".
Enfim, "Damien - A Profecia 2" não causa impacto e não se distingue da média; para quem assistiu o primeiro filme, resulta decepcionante. Fica a lição: para que as seqüências de filmes de terror sejam tão boas quanto o primeiro, é preciso dedicação e não apenas vontade de faturar. Por mais honesta que seja a intenção.
Detalhe: tal como se deu com
"A Profecia", a continuação de "O Exorcista", lançada em
1977, foi um fracasso, mesmo contando com direção de John Boorman e Richard
Burton no elenco.
Cotação:
Ä (ruim)
1 comentários
Vdd. Chega a dar sono. Nao gostei nao
ResponderExcluir