Crítica de filme: Alien: Covenant
Alien:
Covenant
(Idem). Estados Unidos, 2017. De Ridley
Scott. Com Michael Fassbender e Katherine Wasterson. Ficção
científica/ Terror. 123 min. Nave colonial com direção a planeta remoto encontra
no caminho sinal vindo de outro planeta, perfeito para a colonização. Continuação
do filme Prometheus (2012).
“Alien,
O Oitavo Passageiro” (1979) é um clássico da ficção científica, e um dos
primeiros filmes dirigido por Ridley Scott. Gerou várias continuações de
respeito e alguns filmes paralelos meio desnecessários, como “Alien vs.
Predador”. Em 2012, Scott dirigiu “Prometheus”, ficção científica na qual grupo
procura, a partir de informações extraterrestres, a chave para a criação e a
eternidade. O final de “Prometheus” evocou os temíveis aliens. Logo que sua
continuação foi anunciada por Ridley Scott, tornou-se uma das mais aguardadas.
Afinal, quase quarenta anos depois, Scott voltaria a dirigir os aliens.
Mas
“Alien: Covenant” não é o grand finale que eu esperava da história. O filme
demora um pouco a engrenar, perdendo muitos minutos iniciais, embora a conversa
no prólogo entre criador e criatura, evocando “Prometheus”, seja muito boa.
Aliás, é disso que o filme trata: da criatura que quer imitar seu criador, desafiá-lo
e brincar de ser deus. Dá no que dá, e os aliens aparecem para provar. Mas,
como em “Prometheus”, falta a “Alien: Covenant”, personagens mais marcantes.
Personagens que possam dar à história ação mas também questionamentos, um pouco
de metafísica – como o androide de Michael Fassbender. Porque a maioria dos
personagens está lá apenas para ser dilacerado, devorado.
O
terror está de volta
O
elenco e seus personagens não são tão bem aproveitados. “Alien...” contava com
Sigourney Weaver, John Hurt e Ian Holm, e “Prometheus” com Michael Fassbender,
Charlize Theron, Guy Pearce e Idris Elba, entre outros. Michale Fassbender,
aliás, repete aqui seu papel de androide em “Prometheus”.
Por
essas e outras, “Alien: Covenant” não é o grande retorno da ficção e do terror.
Talvez nem tenha sido concebido para tal, como indica seu final: continuações
virão.
Confira o trailer:
0 comentários