Crítica de filme: Super 8



Super 8 (Idem). EUA, 2011. De J. J. Abrams. Com Joel Courtney, Kyle Chandler e Elle Fanning. 112 min. Aventura / Ficção científica. Crianças testemunham acidente de trem com misteriosa carga durante filmagem.

Filme é homenagem às crianças e ao cinema



De cara dá pra ver a mão do produtor Steven Spielberg em “Super 8”: crianças como personagens principais, pais com problemas de relacionamento, exército tentando encobrir um misterioso acontecimento e, claro, a excelente produção – a cena da explosão do trem é fantástica. E o filme é das crianças, ou melhor, de um grupo de pré-adolescentes que, em 1979, enquanto fazem um filme sobre zumbis, presenciam um acidente de trem que liberta criatura alienígena. A zoeira entre eles é um dos pontos fortes do filme, bem como a paixão por filmar uma história: escrevem e filmam um curta sobre zumbis em que cada um tem sua parte na produção. Temos então o diretor mandão, o rapaz da maquiagem, o dos efeitos especiais, o galã burrinho... Uma singela homenagem ao cinema e ao que é gostar de fazer cinema, mesmo de forma amadora. Ou, mais ainda, à inventividade que temos quando crianças e a facilidade de nos divertirmos.


O filme é das crianças ainda mais porque os atores adultos são fracos, e nenhum desses personagens é tratado mais que superficialmente. Nesse ponto, o filme lembra muito “Os goonies” e “ET – O Extraterrestre”. Pena que essa fórmula de sucesso nos anos 80 já não tenha o respaldo de outrora. A não ser, é claro, quando homenageia. “Super 8” é mais isso que outra coisa.


Cotação:

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