Crítica-pílula: Dungeons and Dragons 3 - O Livro da Escuridão
Dungeons & Dragons 3 – O Livro da Escuridão (Dungeons and Dragons: The Book of Vile Darkness). Bulgária
/ Reino Unido, 2012. De Gerry Lively. Com Jack Derges, Eleanor Gecks e Barry
Aird. Aventura / Fantasia. Guerreiro com código de honra estrito precisa
resgatar o pai de vilão que quer restaurar relíquia maligna. 90 min.
Lorde Verme, o paladino Grayson e a feiticeira Akordia |
D&D
3 guarda boas surpresas em relação ao seu antecessor: a cinematografia e os
efeitos visuais melhoraram e a temática é mais adulta, envolvendo personagens
menos maniqueístas e mais complexos, alguma nudez e mortes mais pesadas (mas
nada em excesso). Somos apresentados à classe dos paladinos, guerreiros com
rígido código de conduta que recebem poder dos deuses para combater o mal, no
caso, um livro que espalhou escuridão pelo mundo há mil e duzentos anos.
Entretanto Grayson, paladino da Ordem do Novo Sol, para resgatar o pai,
precisará agir em desconformidade com sua classe, aliando-se a um grupo de
bandidos.
A
cena dos créditos iniciais é muito bem feita e narrada, lembrando muito um
livro e uma aventura de RPG. Já o clímax deixa a desejar, e talvez a seu
encurtamento se deva a pequena duração do filme, de 90 minutos.
É
interessante percebermos que ao longo dos três filmes D&D a produção
realizou mudanças para tentar emplacar o RPG nos cinemas, acrescentando, aqui, tom
sombrio, como crianças zumbis e heróis tendo que viver num mundo mau. Ora, uma
aventura do RPG, assim como um filme, é adaptável, e pode-se dar mais enfoque
para a comédia, aventura ou terror. Mas, convenhamos, a Wizard of the Coast,
detentora de D&D, está longe de ter o poder de uma Marvel ou DC.
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