Crítica de filme - Jurassic World



Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros (Jurassic World). EUA, 2015. De: Colin Trevorrow. Com Chris Pratt e Bryce Dallas Howard. O Parque dos Dinossauros funciona e faz sucesso, até um dinossauro geneticamente modificado surgir. 124 min.


"Jurassic World" é o quarto filme da série inaugurada em 1993. De lá para cá passou-se mais de 20 anos.

O primeiro foi uma revolução cinematográfica com seus efeitos de computação gráfica: pela primeira vez no cinema os dinossauros ganharam movimento real, cor e, porque não dizer, vida. O filme foi recorde de bilheteria e mais um sucesso na carreira de Steven Spielberg.

O segundo, "O Mundo Perdido: Jurassic Park", de 1997, também dirigido por Spielberg, não fez o sucesso de bilheteria que se esperava e é até hoje um dos piores filmes da carreira do diretor.

O problema maior desse quarto filme é aquela coisa modorrenta típica dos filmes que têm a mão de Steven Spielberg — dessa vez, produtor. Seus filmes sempre ressaltam o poder da família e da união sentimental; personagens que disso não compartilham viram comida de dinossauro ou morrem de outra forma. Os vilões são caricatos; um deles, típico mau-caráter, chega a receber um soco do herói e não faz nada. É estranho alguém mau-caráter não se defender ou vingar. Enfim: vinte e dois anos depois, a fórmula é a mesma, mas sem um roteiro decente.

Se o filme até começa bonzinho, chega ao cúmulo de transferir laços de amizade e companheirismo para os dinossauros. A partir daí já não tem o que o salve.


Cotação: Ä (ruim)

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