Crítica de filme - A Profecia (1976)



A Profecia (The Omen). EUA/Reino Unido, 1976. De: Richard Donner. Com Gregory Peck e Lee Remick. 111 min.

Costumo dizer que "A Profecia" forma a "trindade do terror" classe "A" junto com "O Bebê de Rosemary" (1968) e "O Exorcista" (1973). São filmes que tematizam o terror no demônio ou anticristo, contam com bom orçamento, elenco de peso e fizeram sucesso de público e crítica.

Gregory Peck, uma das lendas do cinema americano, faz o papel principal, do embaixador norte-americano cujo filho morre no parto e adota uma criança nascida na mesma noite, filha de pais desconhecidos. Essa criança vem a ser a reencarnação do anticristo. O ator defende com garra, profissionalismo e segurança seu papel. Já era consagrado à época do filme - tinha 60 anos de idade, 1 Oscar e 4 outras indicações.

Destaca-se ainda a tenebrosa trilha sonora de Jerry Goldsmith, vencedora do Oscar e cuja canção "Ave Satani" foi indicada para o Oscar (perdendo para Evergreen, cantada por Barbra Streisand).

Outro ponto forte do filme é a direção de Richard Donner, que no começo da carreira assinou sucessos como "Superman", "O Feitiço de Áquila", "Os Goonies" e "Máquina Mortífera".

Todos os filmes da "trindade" do primeiro parágrafo geraram continuações e/ou imitações, sinal do sucesso que obtiveram. "A Profecia" foi refilmada, inclusive, em 2006, estreando nos cinemas em 06/06/06. Gregory Peck foi substituído pelo sem-sal Liev Schreiber, e afora isso, a refilmagem é bem parecida com a de 1976, mas sem sua classe e impacto.

Cotação: êêê (ótimo)


Segue a canção "Ave Satani", de arrepiar



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